Sonhei, dormindo (ou talvez acordado)
que haviam conseguido engarrafar teu sorriso
sabidíssimos cientistas, de brancos jalecos
e vetustas barbas, de caretas e óculos
em laboratórios imaculados haviam destilado
Esse sorriso assim, meio tímido
Meio sarcástico
Meio de lado
Quase um riso
Todo sacana
Sorrido na boca, e nos olhos de cílios
i
n
d
e
s
c
r
i
t
i
v
e
l
m
e
n
t
e
l
o
n
g
o
s
E, ao saber disso,
As peruas soterravam de pérolas as atendentes da Daslu
As faveladas saqueavam trens e caminhões
Gangues se formavam, cidades queimavam
E houve choro e ranger de dentes
E você andava pelas ruínas
Rindo até ficar rouca.
1 comment:
Eu nunca comento aqui mas eu sempre leio! hahaha Básico!
Adorei!
Ontem na aula lembrei de Manoel de Barros e de vc. , estávamos falando sobre Gênios, criativdade e volta a infância.
Bateu uma Síndrome de Peter Pan!Nhé!
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