Wednesday, October 08, 2008

Moko

Meus nunca foram os sonetos
Sempre me ri das velhas métricas
Em versos livres xinguei elogios
E joguei fora pentâmeros e rimas.
Mas teus olhos, teus lábios, fronte
Me proíbem sonhar com a liberdade
Então terá catorze linhas teu anel
Linhas rígidas evocando o doce mel
Que encontra bêbado quem te beija
De que lembro quando em você penso
Recebe então, de minha pobre boca
Este pobre poema, de linha tão rija.
Feito por alguém que já é tão sonso
Que fica louco só de olhar tua nuca

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