Disse o poeta
ridiculamente
que são ridículas, as cartas de amor.
E, me fiando em poetas,
cá me armo para escrever a ti.
(A ti ou de ti, tanto faz.)
Meu guante de renda com bolinhas pretas.
Meu capacete, uma peruca vermelha
e um rubicundíssimo narigão.
Monto meu minúsculo corcel de luminoso aço
(made in Germany by Volkswagen)
e parto, pena em riste, à tua procura.
Eu disse pena.
Porcarias de minha lavra e pérolas da lavra alheia. Quando tem tradução, é minha a não ser quando indicado.
Tuesday, June 07, 2011
Wednesday, June 01, 2011
Descriptio fantastica
Tu...
Tu és um elemental.
Nos teus braços, a imagem do mar.
O fogo de Prometeu nos cabelos.
Uma luz velada nos olhos.
Boa terra entre teus pés.
Tu és o graal.
Prenhe de mistérios.
Inatingível mesmo envolta
pelo guante e pela mão forte.
Tu és a fênix.
Na imolação da recriação.
Autogênita, antropofágica.
Tu és, apenas, tu.
Maior e belíssima fantasia.
Tu és um elemental.
Nos teus braços, a imagem do mar.
O fogo de Prometeu nos cabelos.
Uma luz velada nos olhos.
Boa terra entre teus pés.
Tu és o graal.
Prenhe de mistérios.
Inatingível mesmo envolta
pelo guante e pela mão forte.
Tu és a fênix.
Na imolação da recriação.
Autogênita, antropofágica.
Tu és, apenas, tu.
Maior e belíssima fantasia.
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