Dez mil budas
Dez mil templos
Cem vezes cem igrejas
Incensos opiáceos subindo de mãos delicadas
Sombras e trevas, que acolhem ou assustam
Roupas brancas, ou rubras como as brasas
Signos obscuros - não se vê o que assinalam
Barbas brancas e pretas e grisalhas.
Chapéus pretos e rubros e dourados
Vozes sonoras e trêmulas e caladas
Espelhos do céu ou espetáculos bem terrenos?
Quenóticos e gnósticos, cismas e guerras santas
Guerras de flores, cruzadas, jihads, reconquistas
a santidade escorrendo das veias dos moribundos
Porcarias de minha lavra e pérolas da lavra alheia. Quando tem tradução, é minha a não ser quando indicado.
Thursday, July 31, 2008
Thursday, July 24, 2008
Monotropa Uniflora
Uma flor, como um fio de leite no escuro,
crescendo branca daquelas folhas mortas.
Seu nome, não deve a nenhum camponês
A nenhum índio, nenhum caçador, pastora
A ninguém que usasse as coisas que olha:
Eis que é demasiado rara. De uma raridade e
de um valor para além dos rubis e safiras.
Literalmente - porque nunca ela foi colhida
e paga, com preço vil, para adornar caríssima
serenatas apaixonadas de um néscio príncipe.
crescendo branca daquelas folhas mortas.
Seu nome, não deve a nenhum camponês
A nenhum índio, nenhum caçador, pastora
A ninguém que usasse as coisas que olha:
Eis que é demasiado rara. De uma raridade e
de um valor para além dos rubis e safiras.
Literalmente - porque nunca ela foi colhida
e paga, com preço vil, para adornar caríssima
serenatas apaixonadas de um néscio príncipe.
Subscribe to:
Posts (Atom)