Do nada, me crio.
Ao nada, me descrio.
Não há silêncio, aqui
no oco das coisas.
Há uma apreensão,
um medo de nada,
uma coragem quase,
mesmo, perfeitamente
absoluta e irrelevante.
"Se a alma não é pequena"
E se é? O que vale a pena?
Algo? Nada? Tudo, ainda?
E se (e apenas se) eu, ou
talvez outro, tiver agarrado
essa tal de alma,
e jogado fora?