Belle digne d'orner les antiques manoirs
Não são teus belos olhos que me prostram
Nem teu rosto, por mais jovem e belo
Mas sim tua voz, que ouço envergonhado
Enquanto me fala de sonhos e fatos
Sento-me a teu lado, e sinto-me, na verdade
Como se fosse eu, não tu, uma moça
Dessas que os chatos poetastros da arcádia
Punham sempre a enfiar rosas nos cabelos
Enquanto ouviam fascinadas a lira do poeta
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