Do espelho, aceno
A boca banguela
A boca torta
A perna rota
O pé sem bota.
Quem acena é um velho e
Num só corpo gordo e descarnado
De olho baço
De ventre redondo
De peito de pombo
Reúne em si
Uma nuvem de muxoxos
Uma rede de queixumes
Um só gemido, surdo como um trovão
E o sorriso dum natimorto
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