O sol é o cu de uma deusa.
Dele jorram copiosidades de lumínicas diarréias.
O mundo não foi criado, mas escarrado
e as placas tectônicas são, no gelatinoso tempo geológico
gosmas e crostas de catarro.
Cada torrão de terra
É merda em nossas mãos, gordura
Cagada por dinossauros, trilobitas
bactérias hadeanas. A fina pátina de putrescência
da qual somos ínfima parte.
E os deuses, em suas majestosas e mucosas cavernas
riem-se de cada banho
espojam-se nos barrancos
comem sôfregos nossa podridão.
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