Disse o poeta
ridiculamente
que são ridículas, as cartas de amor.
E, me fiando em poetas,
cá me armo para escrever a ti.
(A ti ou de ti, tanto faz.)
Meu guante de renda com bolinhas pretas.
Meu capacete, uma peruca vermelha
e um rubicundíssimo narigão.
Monto meu minúsculo corcel de luminoso aço
(made in Germany by Volkswagen)
e parto, pena em riste, à tua procura.
Eu disse pena.
3 comments:
Fique.
Ah... você me deixa toda boba.
Ponto de encontro e reencontro.
Um abraço.
Natalícia
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